Dra. Gabriela Schwartzmann

Manchas e melasma

As manchas, também chamadas de lesões pigmentares, são causadas por acúmulo de substâncias na pele que levam à alteração na sua pigmentação. A principal substância que as causa é a melanina, pigmento que dá cor à nossa pele, que em algumas situações pode ter sua produção e deposição aumentada.

Falamos a seguir sobre alguns dos tipos mais comuns de manchas.

As sardas, ou efélides, e os lentigos simples são manchas benignas que não exigem tratamento, normalmente aparecendo na infância.

Os lentigos solares aparecem principalmente na idade adulta, estão associados a exposição solar, por isto aparecem nas áreas expostas como rosto, braços, mãos e parte superior das costas.

 

A poiquilodermia de Civatte é um conjunto de alterações da pele que foi muito exposta ao sol, apresenta manchas escuras e claras principalmente no pescoço e colo.

A hiperpigmentação pós-inflamatória é uma causa muito comum de manchas em áreas da pele que sofreram algum tipo de dano físico (como um arranhão), químico (como uma queimadura por ácido) ou inflamatório (como uma acne). Nesse caso, ocorre um aumento reativo da produção de melanina, mais comum em pacientes de pele morena. Para prevenir o surgimento dessas lesões, o uso correto e frequente do protetor solar é fundamental.

O melasma é uma alteração pigmentar crônica da pele, principalmente em mulheres de pele mais morena e que se expõem ao sol. Surgem manchas escuras tipicamente nas áreas do centro da face, bochechas e mandíbula. Podendo ocorrer também na gestação, recorrerem várias vezes durante a vida, pricipalmente após episódios de maior exposição solar.

O diagnóstico correto do tipo de mancha, bem como a adequada avaliação da pele do paciente, é importante pois alterações pigmentares de diferentes causas demandam tratamentos diversos, o que pode ser útil no tratamento de um paciente, nem sempre é a melhor opção para o tratamento de outra pessoa.